Os felizes proprietários do Fusca fazem de tudo pelos seus
veículos. Há aqueles que escolhem mantê-lo original, já outros gostam de
customizar a máquina, apostando em pinturas diversas e acessórios. Mas o que
muitos não sabem é que existe uma cultura onde a ordem do dia é deixar os
carros com um aspecto largadão. O nome desse movimento é Hoodride e nele é
comum encontrar ferrugens e amassados espalhados pela carroceria.
O Hoodride
é uma contra-cultura que preza pelo SER e não pelo TER, e vai muito além dos
carros "desleixados". É um jeito de viver que se aplica à todos os
aspectos da vida, inclusive aos carros, que ganharam fama e despertam fascínio
por onde passam. Os carros utilizados para Hoodride são essencialmente da Volkswagen,
e não por acaso, mas sim pela filosofia que envolve a marca de ser o carro do
povo, produzido com a finalidade de transporte apenas e não para agregar status
social.
Mas
voltando ao ponto de interesse desse texto. É preciso ser franco, o visual dos
carros é impactante. Há os que amam e os que odeiam, mas a verdade é que não
tem como ser indiferente frente a um Hoodride. Os carros que seguem o estilo
atraem olhares por onde passam, despertando interesse das pessoas com suas
ferrugens, amassados, pinturas queimadas, rebaixamentos ou tudo isso junto. Mas
o que essa lataria propositalmente mal tratada pode esconder é um carro
confortável para o usuário e com uma mecânica focada em desempenho, retomando a
filosofia do 'ser' e não do 'parecer'.
O Fusca é o carro favorito dos hoodriders, mas também encontramos Kombis e Brasílias tomados pela ferrugem. E você, teria coragem de aderir ao movimento e 'detonar' seu Fusquinha?
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